
As vantagens deste projeto seriam diversas, mas teria como destaque a liberdade do usuário diante do conteúdo. O seu funcionamento seria como a de um browser com interface amigável às pequenas telas portáteis e também compatível às funcionalidades de um telefone – ligar, mandar SMS, tirar foto, etc.
Os desafios para implementar um plano tão grandioso não são poucos. A começar pela consolidação de Apple e Google nesse nicho, principalmente com o aumento na venda de smartphones recentemente. Kovacs, no entanto, acredita que, pelo contrário, a Mozilla está trabalhando como pioneira levando a abertura de dados para o mercado móvel assim como fez, há dez anos, com os navegadores, lançando o Firefox.
Uma das grandes funcionalidades do B2G seria a facilidade de programação, já que a linguagem de HTML é universal. Para desenvolver aplicativos para a App Store e a Android, os desenvolvedores tem alguns percalços como necessidade de softwares especializados e custo de disponibilização nas lojas virtuais.
O CEO revelou que sua Fundação já dialoga com fabricantes de hardware para disponibilizar o mais cedo possível a novidade aos usuários. A intenção é que estes aparelhos sejam leves o suficiente para custarem um preço até menor do que o pago pelos smartphones atualmente, e eles devem começar a se consolidar entre o fim deste ano e o começo do próximo. Mais ainda, Kovacs adianta que o Brasil deve ser o primeiro mercado para o novo B2G.
Por: Felipe Saldanha
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