Em 2008, respondendo ao lançamento de
várias novas tecnologias móveis, a Nokia anuncia, através de uma parceria com a
Universidade de Cambridge e o Nokia Research Center (NRC – Centro de Pesquisas
da Nokia) , um novo conceito em aparelhos móveis. A ideia é pensar nas
possibilidades oferecidas pela nanotecnologia para montar um novo aparelho
revolucionário.
O projeto é o Nokia Morph. A princípio
não é um projeto para um novo telefone celular, mas sim um conceito novo de
desenvolvimento tecnológico. Pensou-se em como as ideias e desenvolvimentos em
nanotecnologia podem ser integrados para desenvolver um aparelho móvel, mais
prático, simples e interativo.
Só que esse conceito não é só para
integrar ideias já existentes de nanotecnologia, mas também para se pensar em
como utilizar a qualidade dos átomos e moléculas para criar tudo o que já se imaginou.
Alguns dos objetivos que projetaram era um produto autolimpante, maleável,
resistente, transparente e alimentado por energia solar. Será que tudo isso é
possível em um aparelho pequeno, leve e confortável?
Juntando esses conceitos da
nanotecnologia com as novas a serem desenvolvidas na parceria da Universidade
de Cambridge com a NRC, pensou-se no Nokia Morph. Sua ideia inicial seria de um
aparelho móvel, dobrável a ponto de mudar de forma, resistente, leve,
impermeável e autolimpante.
Imagine uma lâmina transparente
sensível ao toque, quase como uma tela AMOLED com tecnologia touchscreen. Ela
poderia projetar em sua superfície um teclado QWERTY completo, uma tela de
visualização de imagens e filmes ou uma área para acessar a internet ou
programas como o MSN.
Podemos utilizar esse recurso o quanto
quisermos. Mas se queremos que o Morph fique do tamanho de um telefone celular,
pode-se então dobrá-lo em três partes. Sua área de contato diminuiu e apresenta
somente o necessário para fazer ligações telefônicas, como um teclado numérico
e um visualizador de informações da chamada.
O conceito do Nokia Morph viria com um
pequeno dispositivo auxiliar que serviria de fone e microfone, da mesma forma
como os fones Bluetooth funcionam. Poderia-se utilizar o aparelho direto na
orelha ou anexá-lo ao Nokia Morph para usá-lo como um celular normal.
E para carregá-lo consigo? A Nokia
pensou em utilizar a capacidade de maleabilidade do Nokia Morph para dobrá-lo
na forma de um bracelete, enquanto pode-se pendurar o fone com se fosse um
broche. Além de tecnológico, os aparelhos Morph estariam na moda, pois, além de
poderem ser vestidos, esses aparelhos reproduziriam qualquer cor ou padrão
possível. Poderia-se inclusive tirar uma foto do tecido da roupa ou bolsa e
fazer o aparelho imitar o padrão em sua superfície.
Por: Juliana Ferreira
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